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Sobre Depressão

A Depressão é uma das doenças chamadas insidiosas. Elas começam devagar, uma tristeza sem motivo breve que logo passa, depois uma falta de prazer em fazer algo que se gostava de fazer, ou até uma preguiça estranha até em tomar banho ou fazer coisas normais do dia a dia. Estes sintomas costumam ir aumentando de frequencia e de intensidade, as vezes devagar, as vezes mais rápido. Geralmente ao longo de meses. Chega um momento em que a pessoa vai precisar de alguma ajuda para continuar levando sua vida minimamente normal, como seguir estudando ou trabalhando, por exemplo. Neste momento é que geralmente os pacientes procuram ajuda psiquiátrica. Alguns chegam a esperar ainda mais, sofrendo perdas como demissão no trabalho, repetir o ano, ou abandonar uma pós-graduação importante. As pessoas em volta, namoros, casamentos, familiares, também sofrem. Sofrem principalmente por não saberem o que fazer para ajudar. Geralmente dão conselhos, dos mais variados. Que não funcionam, porque a Depressão é uma doença química do cérebro e somente tratando o cérebro a pessoa volta ao seu normal.

Sobre Ansiedade

Os transtornos de ansiedade incluem transtornos que compartilham características de medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais relacionados. Medo é a resposta emocional a ameaça iminente real ou percebida, enquanto ansiedade é a antecipação de ameaça futura. Obviamente, esses dois estados se sobrepõem, mas também se diferenciam, com o medo sendo com mais frequência associado a períodos de excitabilidade autonômica aumentada, necessária para luta ou fuga, pensamentos de perigo imediato e comportamentos de fuga, e a ansiedade sendo mais frequentemente associada a tensão muscular e vigilância em preparação para perigo futuro e comportamentos de cautela ou esquiva. Às vezes, o nível de medo ou ansiedade é reduzido por comportamentos constantes de esquiva. Os ataques de pânico se destacam dentro dos transtornos de ansiedade como um tipo particular de resposta ao medo. Não estão limitados aos transtornos de ansiedade e também podem ser vistos em outros transtornos mentais.

Sobre Traumas

Os critérios a seguir aplicam-se a adultos, adolescentes e crianças acima de 6 anos de idade. Exposição a episódio concreto ou ameaça de morte, lesão grave ou violência sexual em uma (ou mais) das seguintes formas: Vivenciar diretamente o evento traumático. 2. Testemunhar pessoalmente o evento traumático ocorrido com outras pessoas. 3. Saber que o evento traumático ocorreu com familiar ou amigo próximo. Nos casos de episódio concreto ou ameaça de morte envolvendo um familiar ou amigo, é preciso que o evento tenha sido violento ou acidental.

Sobre Relações abusivas

Tem dificuldades em tomar decisões cotidianas sem uma quantidade excessiva de conselhos e reasseguramento de outros. Precisa que outros assumam responsabilidade pela maior parte das principais áreas de sua vida. Tem dificuldades em manifestar desacordo com outros devido a medo de perder apoio ou aprovação. (Nota: Não incluir os medos reais de retaliação.) Apresenta dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas por conta própria (devido mais a falta de autoconfiança em seu julgamento ou em suas capacidades do que a falta de motivação ou energia). Vai a extremos para obter carinho e apoio de outros, a ponto de voluntariar-se para fazer coisas desagradáveis. Sente-se desconfortável ou desamparado quando sozinho devido a temores exagerados de ser incapaz de cuidar de si mesmo. Busca com urgência outro relacionamento como fonte de cuidado e amparo logo após o término de um relacionamento íntimo. Tem preocupações irreais com medos de ser abandonado à própria sorte.

Sobre Pensamentos suicidas.

Muitas pessoas foram tocadas de alguma forma pelo suicídio. É um assunto emotivo. O suicídio é um importante problema de saúde pública. Todos têm potencial para ajudar alguém que tenha pensamentos suicidas. A maioria das pessoas que terminam suas vidas através do suicídio quase sempre teve contato com alguém nos serviços de saúde. Todo contato que um suicida tiver representa uma oportunidade para intervir e impedir que ele se suicide. Os pensamentos e sentimentos suicidas são bem mais comuns do que a maioria das pessoas imagina e frequentemente não estão relacionados com a presença de um transtorno mental. O suicídio é um comportamento e não um diagnóstico. O suicídio não pode ser predito com exatidão em nenhum indivíduo num momento exato. Geralmente, o suicídio ocorre em consequência de um processo multifatorial, onde a vulnerabilidade ao suicídio pode ser gerada ao longo de várias semanas, meses ou anos. Os pensamentos autodestrutivos ou suicidas devem ser levados a sério e tratados com empatia, compaixão e compreensão, posto que eles são fatores de risco para o suicídio, particularmente quando associados a uma história de transtorno mental (na maioria das vezes transtorno depressivo maior e abuso de substâncias).

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